Lá vem um bocadinho de vento, devagar… devagarinho.
Lá vai a franjinha, cada bocadinho por seu caminho.
Sem grandes demoras vem uma mão, com grande irritação.
O cabelo volta a ficar direitinho.
O vento é mais teimosinho e lá foi cada bocado de cabelo por seu caminho.
Outra vez.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Eli Wallach

Ser picuinhas tem destas coisas...
Gosto que os livros tenham índice e gosto que o tenham no início.
domingo, 26 de setembro de 2010
Querias mudanças não é verdade? Tumba lá para não te armares em parva!
Resolvi que era tempo de mudar e fiz franja... agora não gosto, toma lá!
The ghost writer – O escritor fantasma; Management – Como gerir o amor

Polanski está de volta e em grande forma.
O escritor fantasma é o exemplo perfeito do que é um bom thriller e um bom filme: um bom argumento que nos prende e surpreende até ao último momento, excelentes interpretações, uma banda sonora fantástica e adequada e uns cenários particularmente bons.
Adequado para quem gosta de bons filmes, bons actores, de passar um bom bocado e de ser surpreendido.
Nota: 18/20

Tentar vender este filme dizendo que é uma comédia romântica é chamar parvo ao espectador, o que convenhamos não é nada bonito.
Como gerir o amor é francamente mau e só preciso de pensar no argumento…
Mike é um falhado sem ambições: vive com os pais, trabalha no motel dos pais, não se empenha em nada, não tem perspectivas ou objectivos de vida.
Entretanto aparece Sue, um pouco melhor que Mike mas igualmente perdida na vida.
Mike desenvolve um comportamento obsessivo por Sue que no filme chamam amor mas que na vida real é apenas estranho.
Um filmes sobre um falhado que é obsessivo por uma rapariga e resolve ser creepy e andar sempre atrás dela não é do meu ponto de vista nada interessante.
Para além da história que é realmente má e patética temos ainda interpretações que não brilham e um ritmo de filme que é bom para adormecer. Safa-se a banda sonora que era agradável.
Jennifer Aniston demonstra, mais uma vez, falta de critério na escolha de papéis.
Nota: 4/20
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Quem é que não gostava de viver aqui? hum...
O paraíso das cobras está sob ataque aéreo
Por Luís Francisco
A ilha de Guam, no Pacífico, é um paraíso tropical armado até aos dentes. Quase um terço deste território sob administração dos EUA está ocupado por bases militares. O resto fica para as pessoas. E para as cobras
"Desde que o navegador português Fernão de Magalhães, na sua viagem de circum-navegação do globo, em 1521, a pôs no mapa, a história da ilha de Guam, a maior e mais meridional do arquipélago das Marianas, oceano Pacífico, não tem sido isenta de episódios dramáticos. Durante a II Guerra Mundial foi tomada pelos japoneses. No final desse conflito, começou outra invasão, mais silenciosa: a das cobras castanhas arborícolas (Boiga irregularis). Agora, ao cabo de décadas de pesadelo ecológico, surgiu uma nova ideia para controlar a praga.
Guam não tinha qualquer espécie de serpente nativa à excepção de uma pequena cobra subterrânea, daquelas que normalmente confundimos com vermes. Gerações e gerações de habitantes deste paraíso tropical no Pacífico Oeste, actualmente uma região não incorporada dos EUA (o que quer dizer que a Constituição americana não se aplica ali e há um governo próprio), habituaram-se a viver num meio ambiente dominado, em termos de fauna, pelos lagartos e aves.
Até que, um dia, logo após a II Guerra, durante o processo de transferência das instalações militares americanas de outras ilhas da região para Guam, um passageiro clandestino arribou ao território. Tinha olhos grandes, corpo magro, gostava de subir às árvores e manifestava um apetite preferencial por aves e pequenos lagartos. Na ilha, claro, não havia qualquer predador natural para lhe fazer frente. Nos anos que se seguiram, os sustos foram o sinal mais sério de que algo estava a mudar na vida dos habitantes de Guam.
As cobras castanhas arborícolas desembarcaram e sentiram-se de imediato em casa. Naturais da Papua-Nova Guiné, ilhas Salomão e Austrália, estes répteis de hábitos nocturnos descobriram nas florestas do interior da ilha um verdadeiro lar. Melhor, até, do que o original: nas zonas de onde provêm, as cobras enfrentam alguma escassez de presas. Em Guam, pelo contrário, elas estavam por todo o lado. E nem sequer fugiam, porque não reconheciam o predador.
Os efeitos foram devastadores. Para começar, as cobras castanhas, que "em casa" alcançavam comprimentos entre um e dois metros, desataram a crescer em Guam, onde já foram registadas serpentes de três metros. Depois, reproduziram-se em grande ritmo e representam, neste momento, uma verdadeira praga: estima-se que existam mais de 49 cobras por hectare, uma das maiores concentrações de serpentes do planeta. Para se ter uma ideia, isto significa uma a cada 200m2, mais ou menos a superfície de um court de ténis...
Se ainda não está suficientemente arrepiado, faça as contas: Guam tem 54.130 hectares, um pouco mais do que a ilha do Pico, nos Açores. Ou seja... 2.652.370 cobras castanhas arborícolas. Mais cobra menos cobra.
(...)"
Por Luís Francisco
A ilha de Guam, no Pacífico, é um paraíso tropical armado até aos dentes. Quase um terço deste território sob administração dos EUA está ocupado por bases militares. O resto fica para as pessoas. E para as cobras
"Desde que o navegador português Fernão de Magalhães, na sua viagem de circum-navegação do globo, em 1521, a pôs no mapa, a história da ilha de Guam, a maior e mais meridional do arquipélago das Marianas, oceano Pacífico, não tem sido isenta de episódios dramáticos. Durante a II Guerra Mundial foi tomada pelos japoneses. No final desse conflito, começou outra invasão, mais silenciosa: a das cobras castanhas arborícolas (Boiga irregularis). Agora, ao cabo de décadas de pesadelo ecológico, surgiu uma nova ideia para controlar a praga.
Guam não tinha qualquer espécie de serpente nativa à excepção de uma pequena cobra subterrânea, daquelas que normalmente confundimos com vermes. Gerações e gerações de habitantes deste paraíso tropical no Pacífico Oeste, actualmente uma região não incorporada dos EUA (o que quer dizer que a Constituição americana não se aplica ali e há um governo próprio), habituaram-se a viver num meio ambiente dominado, em termos de fauna, pelos lagartos e aves.
Até que, um dia, logo após a II Guerra, durante o processo de transferência das instalações militares americanas de outras ilhas da região para Guam, um passageiro clandestino arribou ao território. Tinha olhos grandes, corpo magro, gostava de subir às árvores e manifestava um apetite preferencial por aves e pequenos lagartos. Na ilha, claro, não havia qualquer predador natural para lhe fazer frente. Nos anos que se seguiram, os sustos foram o sinal mais sério de que algo estava a mudar na vida dos habitantes de Guam.
As cobras castanhas arborícolas desembarcaram e sentiram-se de imediato em casa. Naturais da Papua-Nova Guiné, ilhas Salomão e Austrália, estes répteis de hábitos nocturnos descobriram nas florestas do interior da ilha um verdadeiro lar. Melhor, até, do que o original: nas zonas de onde provêm, as cobras enfrentam alguma escassez de presas. Em Guam, pelo contrário, elas estavam por todo o lado. E nem sequer fugiam, porque não reconheciam o predador.
Os efeitos foram devastadores. Para começar, as cobras castanhas, que "em casa" alcançavam comprimentos entre um e dois metros, desataram a crescer em Guam, onde já foram registadas serpentes de três metros. Depois, reproduziram-se em grande ritmo e representam, neste momento, uma verdadeira praga: estima-se que existam mais de 49 cobras por hectare, uma das maiores concentrações de serpentes do planeta. Para se ter uma ideia, isto significa uma a cada 200m2, mais ou menos a superfície de um court de ténis...
Se ainda não está suficientemente arrepiado, faça as contas: Guam tem 54.130 hectares, um pouco mais do que a ilha do Pico, nos Açores. Ou seja... 2.652.370 cobras castanhas arborícolas. Mais cobra menos cobra.
(...)"
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
- Este lugar é um mistério. Um santuário. Todos os livros, todos os volumes, que vês à tua frente, têm alma. A alma de quem os escreveu, a alma daqueles que os leram e viveram e sonharam com eles. De cada vez que um livro muda de mãos, de cada vez que alguém desliza o olhar pelas suas páginas, o seu espírito cresce e torna-se mais forte. Neste lugar, os livros de quem já ninguém se lembra, os livros que ficaram perdidos no tempo, vivem para sempre, à espera de chegar às mãos de um novo leitor, de um novo espírito...
"O Jogo do Anjo" de Carlos Ruiz Zafón
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Mudanças
Com o final do curso e com o aproximar do começo do mestrado começo a ficar irrequieta e com vontade de fazer mudanças.
Mudanças no quarto porque começo a estar aborrecida com a decoração que é a mesma há 4 anos (tirando alguns detalhes)...
Mudanças no cabelo, será muito má ideia fazer uma franja?
Mudanças no quarto porque começo a estar aborrecida com a decoração que é a mesma há 4 anos (tirando alguns detalhes)...
Mudanças no cabelo, será muito má ideia fazer uma franja?
sábado, 18 de setembro de 2010
A isto eu chamo um Sábado produtivo
Para além do já habitual apanhar roupa/estende roupa e do faz a cama, este Sábado ainda deu direito a arrumar as coisas do último ano da faculdade, a montar o blu-ray e a colar algumas coisas que tinham caído da parede do meu quarto.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
sábado, 11 de setembro de 2010
21 anos = 1001 prendas
Falta nas fotos o filme "Tudo pode dar certo" e o livro "O.K. baby, o mundo é assim" que estão emprestados e o livro "O meu nome é Aram" que esqueci de colocar ao pé dos outros.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Vamos falar de... personagem favorita do Harry Potter
Sirius Black

Apesar de só aparecer em três dos sete livros foi a personagem que mais me marcou de toda a saga.
Sirius Black é o amigo e o padrinho que todos gostaríamos de ter.
Apesar da sua irresponsabilidade, de não pensar antes de fazer e da sua queda para a brincadeira, é um vencedor e um lutador.
Aqueles de quem gosta estão acima de tudo, incluindo dele mesmo, e faz tudo o que for preciso para os proteger e ajudar, nem que seja morrer.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
sábado, 4 de setembro de 2010
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
When in rome – Em Roma; The time traveler’s wife – A mulher do viajante no tempo; Shrek forever after – Shrek para sempre

É uma comédia romântica que faz aquilo que lhe compete: é divertida e querida.
Gostei da ideia original de a comédia e o romance girar em torno das moedas que a protagonista tirou indevidamente da fonte.
Tem a seu favor ter imagens da fantástica Roma.
Nota: 15/20

Este filme é um verdadeiro elogio ao amor, ao verdadeiro amor.
Calmo, diferente e absolutamente maravilhoso é assim que se pode descrever o amor e a relação de Clare e Henry.
A história não podia ser mais original e os actores estão verdadeiramente bem.
É uma pena este filme ter passado despercebido em Portugal.
Nota: 18/20

O mais recente filme do Shrek é o exemplo perfeito do que não deve ser feito… estender indefinidamente uma história quando já não se tem nada para contar, nunca dá bom resultado.
A trilogia de Shrek era divertida, engraçada e tinha uma história concreta para ser contada, neste quarto filme acontece o contrário. A história já tinha ficado finalizada e agora somos levados para um filme em que a história é fraca (para não dizer inexistente) e que não faz sentido com aquilo que já tinha sido feito.
Nota: 5/20
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