domingo, 25 de julho de 2010

Robin Hood

Ridley Scott, Russel Crowe e Cate Blanchett, todos eles são pesos pesados do cinema actual e de quem eu gosto mesmo muito.

Gosto particularmente da visão e da maneira de contar e guiar o espectador pela história de Ridley Scott e em Robin Hood não foi excepção. No entanto, eu conheço a história da personagem principal – já vi filmes, já li a história e até já me foi contada pela minha mãe quando era pequena – e percebo perfeitamente quando estão já a abrir caminho para uma sequela e este é um destes casos.

Neste filme acompanhamos o princípio da história de Robin dos bosques, o que tira aos ricos para dar aos pobres, e é mesmo o princípio, é a origem da desta personagem que nos conta o filme.

Apesar de ter gostado dos vários aspectos técnicos do filme como a realização, a produção, a fotografia, a montagem e a banda sonora, isso não me deixa menos desiludida com o caminho escolhido para o filme. Aborreceu-me que o filme fosse tão grande e tão detalhado quando o mesmo acaba na parte em que começa a história que conhecemos do Robin, se era para acabar aqui não precisamos de três horas do filme para contar este bocado.

Mais uma vez volto a salientar o quanto gosto de Ridley Scott e talvez seja por isso que esperava mais ou talvez algo diferente deste filme, gostaria que não tivesse servido apenas para abrir um caminho demasiado descarado para a sequela.

Nota: 14/20

3 comentários:

  1. Não vi o filme, embora goste bastante dos actores principais e do realizador. Mas também não gosto que peguem numa história que conheço e a transformem noutra coisa. Se o objectivo é esse, façam um filme diferente.

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  2. Eu não concordo com essa crítica do filme. Eu gostei muito e não achei demasiado longo nem demasiado detalhado. O objectivo do filme era mostrar-nos como era a vida do Robin dos bosques antes de se tornar ladrão e mostrar-nos como ele chegou lá.

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  3. Caro anónimo, o filme mostra realmente a parte pré-ladrão mas não me convenceu totalmente.

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