
Este Toy Story consegue ser um elogio à amizade, à lealdade e ao companheirismo, ainda mais que os seus antecessores.
Por um lado chegamos ao momento mais temido na vida dos brinquedos em que o Andy vai para a universidade e já é demasiado crescido para brincar com os mesmos. Perante toda a confusão dos bonecos que são ou não para ser dados, eis que os companheiros acabam por ir parar a uma creche de putos regilas.
Todo este arco, com o sentimento de abandono e de desilusão por parte dos brinquedos está tão bem explorado que até dá um aperto no coração. Assim como a parte em que o Andy passa o seu legado de bonecos para a criancinha também dá uma vontade de chorar que não é brincadeira.
Por outro lado temos a união dos brinquedos e o cuidado em se manterem juntos e de se ajudarem uns aos outros enquanto estão na creche e a luta dos mesmos contra o Lotso e o seu reino de tirania. Este arco dá direito aos planos de fuga tão bem elaborados que já conhecemos e também aos momentos mais cómicos do filme.
Com um Buzz que fala español que é uma maravilha e com um Ken metrossexual combinado com a bondade do Woody em salvar o Lotso temos a combinação perfeita entre humor e drama.
É assim, que onze anos depois assistimos a um dos melhores filmes de animação de todos os tempos.
Nota: 20/20
Grande filme não só para miúdos mas também para graúdos :)
ResponderEliminar20/20
Simplesmente perfeito!
"dá uma vontade de chorar que não é brincadeira." vontade?! eu cá chorei que nem uma madalena arrependida. o único filme onde eu tinha chorado tanto foi "A Lista de Schindler"!
ResponderEliminarMaria, eu estive mesmo quase quase!
ResponderEliminarAdorei o primeiro e este parece ser também muito bom...
ResponderEliminar