terça-feira, 31 de agosto de 2010

Troubled water - Águas agitadas

Eis o que uma amiga minha escreveu e que descreve o que penso sobre ele:

Um filme… sobre culpa e redenção

A cinematografia europeia tem surpreendido ultimamente, ao apresentar aos nossos olhos cansados do ritmo alucinante do cinema norte-americano alguns exemplos de grande qualidade. É o caso, entre outros, de “O Laço Branco”, do alemão Michael Haneke (distinguido em diversos festivais, nomeadamente em Cannes), e de “Águas Agitadas”.

Realizado pelo norueguês Erik Poppe, “Águas Agitadas” é um drama de enorme intensidade (sem necessidade de fazer o espectador sentir-se sufocado), desvendando dois olhares opostos de um acontecimento horrendo: o do culpado e o da vítima. Não há cenas de violência gratuita, apesar da veemência dos factos e dos sentimentos em jogo.

Quando era jovem, Yan Thomas (Pål Sverre Valheim Hagen) e um amigo praticaram um crime atroz, pelo qual foram julgados, considerados culpados e presos.

Na prisão, Yan Thomas desenvolve o seu talento de organista e quando está a um terço do fim da pena obtém a liberdade condicional. Sem que ninguém conheça o seu passado, consegue emprego como organista numa igreja de Oslo, conquista o amor da pastora (Ellen Dorrit Petersen) e do seu pequeno filho, e o respeito da comunidade. Tudo corre bem até que é reconhecido pela sua (indirecta) vítima.

“Águas Agitadas” é o último filme da trilogia do realizador, que começa por "Schpaaa" (1998) e prossegue com "Hawaii.Oslo" (2004), sempre em torno da culpa, redenção e segundas oportunidades.

Para mim ficou apenas a faltar uma explicação sobre o que teria levado os dois rapazes a "raptar" o rapazinho.

Nota: 18/20

2 comentários:

  1. Exactamente o que também achei. Gostei muito e é um filme que não me tem saído da cabeça. Voltea e meia dou comigo a pensar nele.
    Também 18/20

    ResponderEliminar
  2. Não conheço este filme nem este género de cinema. Talvez vá experimentar

    ResponderEliminar